domingo, 24 de abril de 2011

cem

Entro e saio, nunca sei bem onde vou. O que sei é que estou constantemente à tua procura.
Dentro e fora de mim.
Não te conheço, mas saber-me-á bem quem quer que sejas.
Na minha vida, a tua personagem não tem falas, não pensa. Limitas-te a existir.

Nunca serei suficientemente louca para me dirigir a ti e tão pouco saberás em que dia isto começou. Tudo o que há agora, não havendo, efectivamente, nada, é suficiente.
Pouco me importam as questões que colocarias se isto fosse do teu conhecimento – tornar-me-ia louca aos teus olhos, mas não seria condição que me incomodasse.

Nada te devo agora.
Veneno. Amor.