esqueci o cheiro e nunca apareço à hora marcada.
sei que me apontas o dedo quando falo de nada.
mas olha, se há filas de gente cheia de ideias à tua frente
porque insistes em tirar-me o ar que há na cara
e porque é que fazes sempre bem o teu serviço?
pegas em água e vais-te embora.
nem sequer espreitas quando te digo que não.
odeio-te porque és tu que existes quando preciso de dizer que amo alguém.
e se o amor não fosse tão ridículo e eu não te amasse,
dir-te-ia mais vezes que sim.
tu sabes que prefiro permanecer quieta e amar-te de longe só por preguiça.
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